Beleza

Covid-19: Cabeleireiros e institutos de beleza definem regras para regresso

17/04/2020

38 mil salões e institutos de beleza num setor que emprega perto de 50 mil pessoas estão a definir regras para um eventual regresso à atividade em maio, após fim do terceiro Estado de Emergência

Imposição de um número limitado de pessoas nos espaços, serviços apenas por marcação, higienização regular do espaço comercial, luvas e penteadores descartáveis, máscaras obrigatórias para clientes e profissionais são algumas das medidas que estão a ser estudadas pelos cabeleireiros e institutos de beleza.

Novas alterações que estão a ser preparadas para responder a um eventual regresso no início de maio e avançado pelo primeiro-ministro, António Costa, na quinta-feira, 16 de abril.

Uma iniciativa que parte da associação do setor e que representa mais de 38 mil salões de cabeleireiro e institutos de beleza, na sua maioria micro e pequenas médias empresas.

“Este mercado representa uma fatia significativa do Produto Interno Bruto nacional (…). São quase exclusivamente pequenas e microempresas, de cariz muitas vezes familiar, que empregam mais de 50 mil profissionais, altamente dependentes deste rendimento”, lê-se no comunicado enviado às redações.

“A este compromisso acresce a já bem formada consciência dos profissionais deste setor que desde há muito trabalham com medidas de prevenção de outras doenças (VIH, Hepatites, etc.) e tem implementadas diversas metodologias e cuidados essenciais à defesa da sua saúde e da dos clientes”, lê-se na referida nota, citando Cristina Bento, da Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza.

“Estamos conscientes da importância do estado de emergência e das medidas implementadas pelo Governo para reduzir o impacto da pandemia do novo coronavírus no nosso país, no entanto não podemos deixar de estar preocupados com o futuro do nosso mercado, com a situação difícil dos nossos profissionais e com o espectro de desemprego que esta paragem prolongada pode trazer para o sector,” acrescenta a responsável da associação.