Covid-19: Creches, cabeleireiros e outros serviços que Costa espera abrir em maio

Smiling little girl and her friends sketching at preschool.
[Fotografia: Istock]

O primeiro-ministro apontou para maio a possibilidade de as creches, os cabeleireiros e o pequeno comércio reabrirem e os serviços da administração pública retomarem o atendimento presencial aos cidadãos, e garantiu abundância de materiais de proteção individual no mercado.

Esta possibilidade de levantamento de restrições por causa do combate à Covid-19 foi transmitido por António Costa no final do debate no parlamento desta quinta-feira, 16 de abril, sobre o pedido de autorização do Presidente da República de prorrogação do estado de emergência por novo período de 15 dias, até 2 de maio.

O líder do executivo defendeu que agora é preciso começar a definir as prioridades de qual deve ser o ritmo em termos de alívio da pressão social existente em termos de restrições à circulação e à atividade económica.

Neste contexto, António Costa disse esperar que, em maio, seja possível “reabrir as creches, que são fundamentais para apoiar as famílias e para evitar que muitas famílias estejam com perda de rendimento, ou que tenham esforço acrescido por se encontrarem em teletrabalho”.

“Gostaria muito que, pelo menos no período praia/campo, as crianças do pré-escolar pudessem voltar a conviver, porque é muito importante para a sua formação”, completou o primeiro-ministro.

Costa vincou que se deve “olhar para o pequeno comércio de bairro, que junta menos gente e que melhor responde à economia local” e referiu que a reabertuira de cabeleireiros e barbeiros está sujeita a aplicação de “normas específicas de segurança para profissionais e uitentes”. O primeiro-ministro ressalvou que é preciso “dar resposta durante o mês de maio para poder ger esses serviços abertos”.

António Costa sustentou depois a tese de que o exemplo de confiança na reabertura da atividade de trabalho deve ser dado “através da administração pública”. “Durante o mês de maio, temos de começar a restabelecer o serviço de atendimento presencial nos serviços da administração pública e pôr termo à suspensão de prazos procedimentais e processuais. A administração pública tem de transmitir ela própria a confiança necessária aos cidadãos de que podemos ir retomando o nosso ritmo de vida normal”, frisou.

CB com Lusa

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