O estudo reflete apenas o cansaço dos americanos, mas a realidade não será muito distinta uma vez que a quarentena e o isolamento social foram realidades mundiais que empurraram todos, o mais possível, para dentro de casa e para cumprir integralmente todas as tarefas.
Mais de metade de dois mil inquiridos, 55%, revelou sofrer de “cansaço de cozinhar”, com muitos dos entrevistados a revelarem frustração por estarem a cozinhar e a comer tantas vezes em casa.
Sete em cada dez indivíduos – que integraram a amostra composta por duas mil pessoas – afirmaram que gostavam de fazer um jantar saudável mais rapidamente do que o tempo realmente requerido (69%) e quase metade (46%) disse preferir cozinhar uma refeição com menos trabalho de preparação. Muitos, no caso concreto 43%, gostariam de gastar menos tempo a planear as refeições, com quatro em cada dez a eleger essa tarefa como complicada.
Este estudo, levado a cabo por uma empresa de distribuição de alimentação norte-americana, Sun Basket, indica que 60% considerou que ingeriu comida menos saudável porque não dispunha de alimentos tão frescos. Ainda assim, 53% fez depender as suas refeições do take away e 55% revelou ter uma alimentação menos saudável devido à ingestão de comida encomendada fora.
Segundo o mesmo estudo, os inquiridos revelaram que estavam a cozinhar, em média, nove refeições por semana e, desde o início do isolamento social, já terão cozinhado a mesma refeição 28 vezes.
