Crianças, jovens e adultos. Faça aqui as suas checklists de saúde mental

Problemas acordar energia resolver
[Fotografia: Unsplash/ Mike Von]

A Ordem dos Psicólogos Portugueses criou três checklists para crianças, jovens e adultos para procurar intervir de forma precoce em problemas de saúde psicológica e levar as pessoas a refletir e a avaliar como se sentem. Em conjunto foram reforçados os sites dedicados a informar os cidadãos sobre o tema.

As checklists “Como me sinto?” dividem-se em três partes. Uma para crianças e adolescentes para pais, cuidadores e professores – que pode ser verificada aqui – , uma segunda para jovens e a terceira para adultos. Os documentos elencam um conjunto de perguntas e sintomas que se tornaram evidentes nas últimas duas semanas.

O objetivo em disponibilizar estes recursos passa levar as pessoas a “procurar ajuda de forma mais precoce”, referiu Tiago Pereira, coordenador do gabinete de Crise da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) ao Delas.pt. Com uma “intervenção precoce e de forma mais simples conseguimos poupar no sofrimento e custos” financeiros no tratamento do problema psicológico, prossegue.

As checklists permitem individualmente “refletir sobre a situação de saúde mental”, muitas vezes “comunicar com amigos e familiares ajuda-nos a refletir mas por si só não é suficiente”, explica o psicólogo.

O documento “como lidar com a tristeza”, o site eu sinto.me e Encontre uma saída – Um guia da saúde mental de A a Z são outras das ferramentas disponibilizadas no “âmbito da literacia psicológica”. Se soubermos a diferença entre tristeza e depressão, explicita no documento, “saberemos como podemos intervir”. Estes são “problemas muito comuns em já existiam em altos níveis antes da pandemia”, refere Tiago Pereira.

No caso do portal eusinto.me, as pessoas podem procurar ajuda para lidar com problemas em concreto como o processo de isolamento durante a pandemia ou o divórcio, explica o responsável.

O site Encontre uma saída – Um guia da saúde mental de A a Z é destinado a “pessoas que já têm problemas e situações de significativo sofrimento psicológico, por exemplo depressão ou bipolaridade”, ajudando-as a “procurar psicólogos que estão georreferenciados”.