Um quarto das mulheres admite estar a prescindir de comprar perfumes e a culpa é da crise, que está a afetar também o setor da beleza. O mesmo estudo que traz estes dados indica também que uma em cada cinco (22%) está a deixar de comprar produtos de maquilhagem. Os produtos para cuidar da pele apontam para quebra de 19%.
Segundo a marca de cosméticos Avon, com perto de cinco milhões de revendedoras e detentora deste estudo agora apresentado, “92% das mulheres em todo o mundo foram obrigadas a desistir de artigos não essenciais, incluindo alimentação fora de casa, férias, roupa nova e manicura”, lê-se no comunicado enviado às redações. “Este ano, mais de um terço das mulheres (38%) tem vindo a desistir dos seus produtos de marca preferidos a favor de alternativas mais económicas”, acrescenta.
As conclusões ressaltam de um estudo realizado a mulheres de oito países em três continentes. Mais de metade das mulheres declarou sentirem-se “ansiosas com o futuro (57%) e com mais de um terço das mulheres a sentirem que não têm controlo da situação quando se trata de finanças (35%) e culpadas por não conseguirem providenciar o suficiente para a sua família (34%)”. refere o mesmo comunicado.
Tendo em conta a crise, o mesmo estudo refere que quatro em cada cinco mulheres (80%) pondera encontrar outras fontes de rendimento extra para tentar suprir a escalada dos preços. “Enquanto mais de metade destas mulheres (54%) está a considerar esta alternativa para poder pagar as contas, uma em cada três mulheres (36%) quer voltar a conseguir pagar os pequenos luxos que costumava ter, como refeições fora de casa, cafés e roupas novas. Um quinto das mulheres (21%) quer continuar a ter capacidade para comprar os seus produtos de beleza favoritos”, refere o mesmo comunicado da marca que alicerça o seu modelo de negócio em revendas por via de pessoas aderentes.
