Cristiano Ronaldo e a alegada violação: em que pé estamos?

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Cristiano Ronaldo, CR7 [Fotografia: Alberto Lingria/File Photo/Reuters]

O craque português, de 34 anos, não vai enfrentar a acusação de violação por parte da procuradoria de Clark County por considerar que as provas contra o futebolista internacional português não são inequívocas e não são suficientes para ir além da chamada “dúvida razoável”, afirmou a entidade na segunda-feira, 22 de julho.

Porém, segundo reitera o site norte-americano CNN, o processo contra Ronaldo interposto por Kathryn Mayorga prossegue no tribunal federal.

“O Gabinete da Procuradoria de Clark County anunciou ter rejeitado a acusação de violação contra Cristiano Ronaldo, por atos ocorridos há 10 anos”, refere o comunicado emitido pela Procuradoria de Clark County nas redes sociais.

Em setembro do ano passado, Kathryn Mayorga, nascida em 1984, apresentou uma queixa contra Cristiano Ronaldo por um crime que teria sido cometido em 2009. Os representantes legais do futebolista, agora na Juventus, sempre negaram as acusações desde as revelações das mesmas pela publicação alemã Der Spiegel, ainda em 2017. Ronaldo alegou sempre que o encontro foi consensual – caso que mereceu um acordo entre as partes -, já Mayorga tem reiterado que foi violada e coagida ao silêncio.

O caso foi reaberto depois de a mulher ter apresentado novas informações sobre a alegada violação, colaborando com as autoridades na investigação. No estado norte-americano do Nevada, os crimes sexuais não prescrevem desde que tenham sido devidamente reportados às autoridades. Ora, em junho surgiam as indicações de uma alegada desistência por parte da defesa. No entanto, a advogada Larissa Drohobyczer explicou, à data, à CNN: “O caso estadual foi indeferido por nós porque interpusemos idênticas reivindicações num tribunal federal devido às regras do tribunal federal de acesso a estrangeiros.”

Imagem de destaque: DR

As razões de Kathryn para só agora acusar Ronaldo de violação