Cuecas menstruais com altos níveis de prata colocam saúde vaginal em risco

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[Fotografia: Pexels/Cottonbro]

Uma entidade britânica e outra italiana uniram esforços para analisar à luta a composição das cuecas menstruais – que dispensam pensos e tampões e garantem não haver perdas – e concluíram que algumas que estão a ser vendidas no grande retalho contêm substâncias que podem estar a fazer mal à saúde. Entre elas, o uso da prata, metal que ajuda a controlar o odor, mas que os cientistas lembram que ataca uma bactéria saudável e essencial, os lactobacilos, levando depois a risco de infeções bacterológicas e a complicações na gravidez.

De acordo com as duas entidades – a Which e a Altroconsumo – que testaram de forma independente os produtos de higiene íntima, segundo avançou o jornal The Guardian, foram encontradas concentrações que não estavam reportadas, pelo que pedem para que as marcas comuniquem com exatidão os materiais e químicos que compõem os produtos.

Contactadas pelo jornal, as marcas alegam que o cloreto de prata usado não está em contacto com a pele, tornando a peça de higiene íntima segura, e que usam uma substância perfeitamente segura e aprovada pela União Europeia.