D.A.M.A.: “Cada um de nós é muito pior sem os outros dois”

Palmela -  Gala de entrega dos prémios E,
Palmela , 24/02/2016 - Gala de entrega dos prémios E, Palácio Foz, nos Restauradores. Os D.A.M.A. (Gonçalo Villaverde / Global Imagens)

Daniel Oliveira recebeu, esta semana, três rostos bem conhecidos do público português no programa da SIC ‘Alta Definição’. Os D.A.M.A. – Miguel Cristovinho, Francisco Pereira e Miguel Coimbra – começaram por destacar a amizade que os une há vários anos e que os levou, eventualmente, a lutar por um sonho comum: a música.

“Muita gente acha que começámos há três anos, mas a verdade é que já tocamos desde miúdos e nunca deixámos de ter este sonho”, contou Francisco Pereira, conhecido simplesmente como Kasha.

Aí estão eles!! @dama_oficial no Alta Definição! Este sábado às 14h na SIC

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Francisco formou-se em direito, Cristovinho em Gestão e Coimbra estava prestes a começar o mestrado em São Francisco, EUA, quando decidiram largar tudo para apostar nos D.A.M.A. “Eu tinha medo. Quando as coisas são incertas, tens medo. Mas isto mudou a minha vida. Cheguei a Portugal, começámos a trabalhar e enfrentámos esse monstro”, recordou Coimbra.

Francisco, por sua vez, admitiu: “Eu tinha tudo para ser advogado, mas sempre senti algo pela arte, pela música, e senti que tínhamos capacidade para chegar lá. Não é presunção, é confiança naquilo que conseguimos fazer”. O trabalho de equipa, reconheceu ainda, é aquilo que os torna mais fortes: “Cada um de nós é muito pior sem os outros dois”.

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Mostraram-se gratos pela educação que receberam dos pais – “ensinaram-nos a receber um não e a trabalhar por aquilo que queremos” -, falaram com um brilho nos olhos sobre a serenata à chuva que deram este ano no Rock in Rio Lisboa, e explicaram que a simplicidade é o segredo do sucesso da banda. “Sabemos que não somos os melhores cantores do mundo, mas somos bons contadores de historias. As nossas músicas são simples porque um sentimento é algo que transmitimos automaticamente. As pessoas gostaram e começaram a fazer das nossas músicas as músicas das vidas delas”, realçou Francisco.

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Depois de expressarem alguma preocupação para com o estado do país – Cristovinho lamentou a falta de oportunidades para os mais jovens, Coimbra o facto de as pessoas estarem a deixar de se preocupar umas com as outras, e Francisco a tendência dos portugueses para se conformarem -, agradeceram aos fãs todo o carinho e garantiram que o concerto que vão dar a 21 de outubro no Meo Arena, em Lisboa, será a sua “maior produção” que alguma vez fizeram.