Dadores: Mulheres admitem quebrar mais o anonimato que os homens

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Obrigadas a contactar homens e mulheres dadoras de óvulos e espermatozoides, os responsáveis das clínicas de fertilidade estão a perguntar se aqueles que doaram gâmetas querem quebrar o anonimato. “Sim”, respondem 90% das mulheres, ao contrário do que acontece com os homens.

Destes, “cerca de 90% não querem renunciar ao anonimato e só aceitam que o seu material seja utilizado no contexto que vigorava quando aceitaram doar. No entanto, os que vieram pela primeira vez aceitaram a possibilidade do não anonimato“, refere Sérgio Soares, diretor da Clínica IVI. Por fim, os novos doadores, homens ou mulheres, parecem aceitar bem o fim do sigilo.

Esta medida tem lugar depois de o Tribunal Constitucional ter vindo chumbar algumas normas da Lei da Procriação Medicamente Assistida – e a propósito das vulgarmente chamadas ‘barrigas de aluguer’. A mesma entidade reviu a questão do anonimato das dadores de óvulos, espermatozoides e embriões, pondo fim a essa possibilidade prevista desde 2006. Os magistrados querem, assim, que as crianças possam conhecer quem foi o dador.

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Dadores perdem anonimato e o ‘palavrão’ que afeta ‘barrigas de aluguer’ autorizadas