De menina a mulher. Sophie Turner diz que é difícil crescer na TV

De uma britânica anónima a uma das caras mais reconhecíveis na ficção televisiva. O fenómeno de popularidade em torno de A Guerra dos Tronos, indiscutivelmente uma das séries mais mediáticas e populares da atualidade, mudou radicalmente a vida de Sophie Turner.

A atriz que dá vida a Sansa Tark na série de drama e fantasia inspirada na obra de George R. R. Martin, deu os primeiros passos na representação enquanto passou pela puberdade. De menina a mulher, Sophie Turner tinha apenas 15 anos quando a trama se estreou na TV e sente hoje, aos 20, uma confiança, determinação e autoestima que foi conquistando aos olhos do público, no decorrer das seis temporadas da série.

Ainda assim, numa nova entrevista, a atriz conta que o processo de crescimento num mundo mediático – que desconhecia até então – e sob o escrutínio público, não foi, de todo, fácil.

“Foi talvez o momento mais difícil pelo que passei. No início, [o feedback] era dirigido à minha personagem. As pessoas odiavam a Sansa porque tinha 13 anos e já deveria ser inteligente e capaz de tomar boas decisões. O que não acontecia. O amor cegava-a”, começa por conta à revista ‘InStyle’.

“Quando as pessoas começaram a saber o meu nome, tão bem como da minha personagem, aí foi complicado. Dos 16 aos 19, foram anos difíceis. Estás em plena puberdade, o teu corpo está a mudar, a tua cara está a mudar e as pessoas continuavam a ver-me como aquela Sansa de 13 anos, sem qualquer consciência do seu corpo. O público achava que era assim que eu deveria parecer para sempre. Foi complicado ter o público a ver e a comentar o meu crescimento e as transformações no meu corpo. Até senti isso por parte de alguns amigos”, revela a atriz.

Sophie Turner já confessou, em várias entrevistas, que está orgulhosa do seu percurso até aqui, mas remata à ‘InStyle’ que a fama meteórica que ganhou com ‘A Guerra dos Tronos’ – tornando-se numa das ruivas mais conhecidas da ficção televisiva – também tem o seu lado menos glamoroso. “Quando as revistas imprimem fotografias minhas nos dias em que a minha pele está má, é muito difícil de gerir”, diz Turner.