Defesa de Bárbara Guimarães quer Carrilho efetivamente preso

O advogado de Bárbara Guimarães, Pedro Reis, pediu pena efetiva de prisão de três anos e 10 meses para ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho. A pena foi apresentada ao Tribunal da Comarca de Lisboa, onde decorrem as alegações dos processos em que o socialista é acusado dos crimes de violência doméstica e de difamação.

Carrilho “exerceu várias vezes pressão física e psicológica” e demonstrou ter a intenção de “humilhar e rebaixar publicamente, provocando-lhe danos psicológicos irreparáveis”, considerou o causídico que defende a apresentadora da SIC, dando, assim, como provados os crimes de que acusa Carrilho.

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Para lá de Pedro Reis pedir a prisão efetiva de Carrilho, o advogado solicitou ainda, durante as alegações finais que decorreram na segunda-feira, 27 de novembro, medidas de afastamento físico do ex-ministro Manuel Maria Carrilho e o cumprimento do Programa de reabilitação de Agressores de Violência Doméstica, conhecido por PAVD.


#delasexplica Programa para Agressores de Violência Doméstica


Já o advogado de Manuel Maria Carrilho, Paulo Sá e Cunha, considerou que as acusações de violência doméstica eram uma “história patética e muito mal contada”. Declarou também que Bárbara Guimarães não tem credibilidade, nem coerência e tudo o que afirmou é inverosímil”, procurando pôr em causa e rebater os argumentos e os relatos dos episódios de agressões trazidos pelo Ministério Público e por Pedro Reis.

Recorde-se que, já num outro processo que envolve o ex-casal, o tribunal tinha condenado Manuel Maria Carrilho a quatro anos e seis meses de prisão com pena suspensa por agressão, injúrias, violência doméstica. O processo em causa remontava a 2014 e o arguido teria, então, de pagar 50 mil euros. O ex-ministro da Cultura anunciou, desde logo, que iria recorrer da sentença.


#delasexplica Pena suspensa também é castigo?

Imagem de destaque: DR