Deixe de fazer estas coisas se quer ser mais feliz

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Estamos na primeira semana de 2020 e nada melhor do que começar o ano a livrar-se de comportamentos, atitudes e pensamentos que em nada contribuem para a sua felicidade. Desde deixar de comparar a sua vida com a dos outros, passando por não deixar que o medo a impeça de perseguir o seu sonho, estas são algumas das atitudes que deve evitar na sua vida para ser mais feliz.

A secção Life do jornal Huffpost falou com alguns especialistas que elaboraram uma lista de seis coisas que deve evitar para que seja mais feliz. O Delas.pt reuniu estas lições de vida para si para que tome nota e faça de 2020 – e os anos que lhe seguem – o mais feliz de sempre.

Confira a lista abaixo:

Deixar que o medo a impeça de fazer algo de que gosta

Anthony Freire, diretor clínico de um Centro de Saúde Mental de Nova Iorque, abordado pela secção Life do jornal HuffPost, afirmou que a forma mais eficaz de se livrar de sentimentos como o medo, receio, vergonha ou culpa é, precisamente, “laçar o holofote” sobre estes sentimentos.

“Quando estiver a morrer, acredite que não vai querer ficar a pensar sobre toda a lista de desejos que não cumpriu, especialmente se não o fez por este tipo de sentimentos, que são sentimentos problemáticos que existem porque disse a si mesma que deveria sentir-se assim”, explicou o especialista.

Não deixe de fazer nada porque tem medo. Enfrente a situação e lute pelo que quer.

Preocupar-se com coisas que não pode controlar

Não estamos a sugerir que acabe de vez com todo o stress e preocupação da sua vida, pois seria uma utopia. No entanto, é possível tentar não problematizar situações que fogem do seu controlo. Tente focar-se em problemas com os quais pode, realmente, fazer algo para os resolver.

“Foque-se nos pensamentos e coisas que realmente pode mudar. Faça uma lista dos problemas que a estão a assombrar e escreva o que pode ou não fazer para mudar a situação. Reveja as questões com as quais pode fazer algo e esqueça as restantes. Isto requer muita prática e tempo, mas depois de ganhar o jeito, vai arranjar mecanismos que a ajudem a preocupar-se menos”, explicou Osibodu-Onyali, terapeuta familiar e de casamentos, ao mesmo meio de comunicação.

Guardar rancor

Está provado que guardar rancor antigo é prejudicial para a saúde. A especialista familiar e em casamentos afirmou que é sempre boa altura para “encerrar histórias antigas” ou “tentar retomar” algo que valha a pena para si. Claro que não deve deixar entrar (ou reentrar) pessoas tóxicas na sua vida, mas se há algo que está mal resolvido na sua vida, não guarde rancor e tente resolvê-la.

Comparar a sua vida com a dos outros – especialmente nas redes sociais

Sabemos que a nova era da internet e, em especial, das redes sociais, tem tanto aproximado como afastado as pessoas. E não é novidade nenhuma que as pessoas partilham apenas uma parte da sua vida – que pode nem ser verdade. Perder o seu tempo a comparar a sua vida com a de outros internautas não a vai fazer mais feliz, acredite, e deve mesmo cortar este hábito da sua rotina. Opte antes por seguir pessoas que a inspirem ou, melhor ainda, combine mais eventos com os seus amigos em vez de passar o tempo todo a fazer scroll no Instagram.

Preocupar-se com o que os outros pensam sobre si

Vivemos em sociedade e sabemos que há normas a ser cumpridas. No entanto, a sua vida não deve ser regida em prol do que as outras pessoas vão pensar sobre si. A especialista Osibodu-Onyali conta que pergunta muitas vezes aos seus pacientes “qual é o problema” ou “o que é que pode acontecer” se alguém não gostar da nossa atitude. A resposta, na maioria das vezes, é “nada”.

Tal como explica a especialista em relações, “nem toda a gente tem de gostar de nós” e nós devemos estar bem com essa situação, não nos privando de fazer algo por isso.

Achar que tem sempre razão em todas as discussões

É normal que, quando estamos a discutir com alguém, queiramos ter sempre razão. No entanto, tal como Anthony Freire explica, esta atitude pode fazer mais mal do que bem à nossa saúde mental. O especialista aconselha a deixar de lado o sentimento constante de necessidade de “vencer”, até porque esta ação “consome muita energia”.

“Quantas vezes é que continuamos uma discussão apenas por teimosia de querer ter razão? Muitas das vezes acabamos por dizer coisas que não queríamos e que já não podem ser desditas e depois até acabamos por pedir desculpa mas por ter a noção de que reagimos mal ou que lutámos por algo sem noção ou necessidade”, explica o especialista. Muitas das vezes acabamos até por já nem nos lembrarmos do porquê de estar a discutir inicialmente. Evite este tipo de comportamento e, acredite, vai ser mais feliz.