Depois do #MeToo, #PayMeToo quer acabar com a disparidade salarial

Primeiro o assédio, agora a desigualdade salarial entre homens e mulheres para funções iguais. Esta é a reivindicação da trabalhista britânica Stella Creasy e de outras deputadas que criaram o movimento #PayMeToo e que pretende levar as mulheres a responsabilizar os empregadores e a tomar ações concretas no sentido de pôr fim a esta desigualdade.

Em Portugal, para lá das medidas já propostas em sede de concertação social e que ainda esperam luz verde – a juntar ao acordo de autorregulação setorial promovida pela indústria do calçado – a Comissão para a Igualdade e Cidadania lançou uma campanha nesse mesmo sentido e cujo vídeo pode rever abaixo.

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De volta a terras de Sua Majestade, o jornal britânico The Guardian refere que o grupo de deputadas liderado por Creasy lançou esta segunda-feira, 2 de abril, uma iniciativa (que, no original, pode ser consultada aqui) que pretende dar conselhos às mulheres sobre como pode gerir e debelar esta distinção no local de trabalho.

Imagem do site www.paymetoo.com

 

Uma proposta que arranca agora, a dois dias da entrada em vigor do diploma que dita que as empresas com mais de 250 trabalhadores devem reportar as suas estatísticas de diferenças salariais por género.

O site responde a algumas perguntas gerais, inclusivamente o que podem os trabalhadores fazer quando se encontram nestas circunstâncias. Na galeria acima, veja o que o #PayMeToo recomenda as britânicas a fazer.

Imagem de destaque: Shutterstock

#MeToo: o acontecimento de 2017 que mudou as mulheres