Desempregados e trabalhadores em lay-off podem candidatar-se a lares e hospitais

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[Fotografia: Istock]

Desempregados, trabalhadores em regime de lay-off, com contrato de trabalho suspenso ou com horário de trabalho reduzido, estudantes e formandos podem vir a trabalhar no setor social e solidário.

A medida, definida por portaria em Diário da República, quer integrar pessoas que possam vir a trabalhar em lares, hospitais e em instituições do setor social para fazer face à sobrecarga que existe nesta fase.

Um processo que se pode estender por três meses e que irá dar preferência, pelo menos para já, a quem tiver experiência ou formação nas áreas da saúde e apoio familiar. De fora destas candidaturas, que devem ser feitas no site do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP),estão as pessoas que não tenham mais de 60 anos ou que integrem grupos que requeiram especial vigilância e proteção especificado no decreto do Estado de Emergência.

“Uma medida de apoio ao reforço de emergência de equipamentos sociais e de saúde, de natureza temporária e excecional, para assegurar a capacidade de resposta das instituições públicas e do setor solidário com atividade na área social e da saúde”, refere a portaria.

Os desempregados colocados nestas entidades vão receber uma bolsa correspondente a um valor do Indexante de Apoio Social, de 438,8 euros em 2020, acumulando com o que auferem de subsídio de desemprego. Quanto aos restantes destinatários previstos no diploma, está estabelecido que receberão uma bolsa equivalente a 1,5 IAS no valor de 658,2 euros.

Para os que estão inscritos no IEFP, basta preencher o formulário disponível no site, enviando-o para o serviço de Emprego a que se candidata (já pré-definido no próprio documento). A resposta deverá chegar em dois dias. Para os que não estão inscritos no Centro de Emprego, devem fazê-lo no site do IEFP.