Desodorizante não está a resultar? O tempo e mais oito motivos para isso

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[Fotografia: Pexels/Kássia Melo]

A incerteza do tempo é sempre a melhor desculpa para tudo, inclusivamente para o facto de o desodorizantes não estarem a resultar nos efeitos pretendidos. Escapando ao óbvio e fácil, e sem querer atirar culpas desmedidas, é verdade que o céu mais ou menos encoberto, com calor e humidade à mistura, em muito contribuem para o incremento de suor e consequente mal-estar.

Há, porém, mais oito razões que podem justificar o porquê de uma exsudação acentuada e que, não raras vezes, surge um pouco ao longo do ano.

Conheça, abaixo, os motivos pelos quais o desodorizante poderá não estar a surtir no intenção desejada. Pistas deixadas por dermatologistas, mas também por responsáveis por marcas de grande consumo e naturais, ao site de beleza para profissionais New Beauty.

Fórmula incorreta: Entre tantas marcas e tantas especificidades dos produtos, é natural que algum ou vários detalhes escapem na hora de escolher com propriedade o mais adequado. Comece pro decidir se o mais relevante e saudável para si é mascarar o odor ou impedir a transpiração.

Não aplicar o produto à noite: Grande parte de nós põe desodorizante durante o dia, antes de sair de casa. Debra Jaliman, dermatologista em Nova Iorque e autora de livros nas áreas da beleza e da pele, explicou ao New Beauty que o melhor momento de aplicação é à noite. “Os antitranspirantes funcionam melhor à noite porque a pele está seca”, afirma.

Detox: Se mudou de um desodorizante ou antitranspirante livre de alumínio, o mais provável é precisar de cerca de 30 dias para uma completa transição. Esta fase de detox vai levar os poros a ‘respirar’ novamente e isso terá consequências. Mas depois tudo correrá bem.

Falta de sabonete antibacteriano: Mais do que o cheiro ser o suor, o que, na verdade, cria odores são as bactérias nas axilas. Usar um bom sabonete ou gel de banho que acautele isso, irá seguramente controlar o cheiro.

Tecidos menos tolerantes à sudação: Fibras sintéticas podem ser o campo ideal para a captação e manutenção do mau cheiro, porque não o deixa sair. Já as naturais, como o algodão, o linho e ou o fio de bambu têm comportamentos diferentes e permitam que o odor atravesse a roupa e sair. Roupa muito justa agudiza ainda mais este problema.

Aplicar fórmulas em axilas húmidas: É muito importante que a axila esteja seca e limpa quando usa desodorizante ou antitranspirante. A humidade vai impedir a absorção de qualquer das fórmulas.

Fórmula insuficiente: Nem sempre o perfume forte é garantia suficiente de eliminação das bactérias, e é neste segundo aspeto que se deve deter. Se, apesar dos devidos ajustes, continuar com problemas, é essencial consultar um especialista

Produto não prescrito: Geralmente mais fortes do que as que estão disponíveis nos habituais supermercados, falamos de produtos que devem ser recomendados por dermatologistas por terem concentrações mais altas dos princípios ativos que cada situação requerá

Stress: Alterações hormonais e maior produção de secreções vão, obviamente, aumentar a produção de suor e criar maior ambiente para as bactérias presentes

Como escolher e acertar num produto destes?

A escolha de um produto desta natureza pode ser muito complicado e começa logo na primeira pergunta: desodorizante ou antitranspirante? “O primeiro confere cheiro sobre o que é exalado e o segundo impede de suar”, explica Mary Further, a fundadora da marca de produtos naturais Kaia Naturals.

Depois, é importante perceber a importância dos componentes, prestar atenção à presença ou não de sais de alumínio e perceber, entre outros aspetos, que a prevenção do odor começa ainda no banho e também antes de fechar a porta do guarda-roupa.

Uma nota final e que pretende deixar bem claro que há fatores externos que também contribuem para esta predisposição e sensação de mal-estar.