Mulheres voltaram à rua para pedir respeito e igualdade

Contra a violência, contra a desigualdade, pela justiça social e salarial, pela liberdade do próprio corpo foram algumas das mensagens que mulheres de todo o mundo levaram para a rua como forma de assinalar o Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março.

As manifestações assumiram as reivindicações associadas à situação das mulheres nos seus países, mas sem perder de vista a ligação internacional dos protestos, já que muitos responderam ao apelo da plataforma argentina, ‘Ni Una Menos’. No final de 2016, a organização convocou uma greve e uma manifestação internacionais para o Dia da Mulher deste ano e mais de 250 cidades em todo o mundo aderiram, marcando desfiles e concentrações. Em Portugal, realizaram-se em Lisboa, Setúbal e Coimbra.

Ainda que a generalidade dos protestos tenha decorrido sem grandes incidentes, nos Estados Unidos da América algumas manifestantes foram detidas por desobediência civil, ao bloquearem o trânsito da Quinta Avenida, em Nova Iorque, em frente à Trump Tower, propriedade do presidente do país, Donald Trump.

Em Buenos Aires, na Argentina, a plataforma ‘Ni Una Menos’ acusa as autoridades de terem perseguido e detido manifestantes, sem justificação, já depois de o protesto ter terminado.

“À noite, depois de um jornada histórica de mobilização de mulheres e forças políticas diversas, a polícia levou a cabo uma perseguição insólita de manifestantes”, descreve a nota publicada na página de Facebook da organização, que prossegue, afirmando que “foram detidas, pela polícia, pessoas que estavam à espera da manifestação ou que saíam de uma pizzaria”, naquela altura.

A plataforma acusa a polícia de repressão e tentativa de intimidação e incita os que foram vítimas dessas situações a denunciarem-no.

Na fotogaleria, em cima, pode ver imagens de manifestações em diferentes países.

Imagem de destaque: Jose Cabezas/Reuters