Dia do Gato: Como estes pequenos felinos melhoram a nossa saúde

8 de agosto é um dos dias mundiais dedicados ao gato – há outra data que assinala internacionalmente este felino, 17 de fevereiro. O dia 8 de agosto foi instituído Dia Internacional do Gato em 2002, pela International Fund for Animal Welfare, para celebrar este popular, e por vezes incompreendido, animal de estimação. Fofos, misteriosos, independentes e indiferentes são os adjetivos que mais frequentemente se associam aos gatos. E quando se fala de saúde são as alergias que eles provocam as primeiras a ser lembradas. Por isso, mais do que aferir qual a data certa para lembrar este pequeno felino doméstico, é importante lembrar por que nos fazem sentir tão bem e assinalar os, muitos, efeitos positivos que têm na saúde humana.

Desde logo, ajudam a reduzir a ansiedade e o stress, como explica Andreia Araújo, veterinária da clínica veterinária de Santa Teresinha, no Funchal, na Madeira.

“Está mais do que provado e existem estudos feitos, em universidades dos Estados Unidos da América, que referem que fazer festas a um gato alivia bastante o stress”, refere a especialista, que em 2016 abriu as portas da sua clínica para ajudar os animais feridos ou intoxicados nos incêndios que devastaram a Madeira.

O simples ronronar dos gatos também tem efeitos positivos na saúde das pessoas, ao contribuir para a reabilitação física e para o tratamento de infeções. Segundo comprovam vários estudos citados pela veterinária madeirense, o ronronar, quando “associado ao tratamento medicamentoso, ajuda a acelerar o processo curativo”. “Ouvir o seu ronronar também pode ser terapêutico”, acrescenta a veterinária.

Tudo isso acaba por ser importante para baixar os riscos relacionados com as doenças cardíacas e vasculares. “O nosso quotidiano costuma ser bastante atarefado e está mais do que provado que quem tem gatos em casa esquece tudo o que se passou no resto do dia.”

Daí que o termo ‘cat ladies’ esteja a cair em desuso e existam cada vez mais homens a escolher os gatos como animal de companhia.

Na sua experiência como veterinária, Andreia Araújo nota haver “mais pessoas, independentemente do sexo, a adotarem gatos por causa do ritmo de vida, de terem pouco tempo para passear com o animal e um gato não exige passeios, é um de espaços interiores.”

Basta limpar a caixa de areia, colocar a comida e água fresca e dispensar alguns momentos de carinho. Nada de muito difícil e uma troca mais do que justa.

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