
Enquanto a sequela de O Diabo Veste Prada não chega às salas de cinema, os esforços concentram-se agora noutra direção. Vem aí uma adaptação deste êxito, sim, mas em versão musical e para a Broadway. E as composições vão estar a cargo de Elton John, a par de Paul Rudnik.
“Sou um grande fã quer do livro, quer do filme, e também um grande aficionado do universo da moda”, afirmou o cantor, que se mostrou impaciente: “Mal posso esperar por deitar as mãos a este êxito da cultura popular.”
O currículo de Elton John para a Broadway tem sido vasto e reconhecido, com adaptações de títulos como O Rei Leão ou Aida, que lhe valeu um Tony Award em 2000.
Meryl Streep interpretou Miranda Priestly em ‘O Diabo Veste Prada’ [Fotografia: divulgação]
Os castings e os detalhes de produção ainda não foram anunciados, mas a produção diz-se entusiasmada com este sim do músico e compositor britânico. “Teremos artistas tão inimitáveis como os personagens desta história”, referiram Bob Cohen e Kevin McCollum no dia em que anunciaram a parceria, quinta-feira, 26 de janeiro.
Os produtores acrescentam ainda que “são necessários artistas cujo trabalho tenha saltado da música e da edição para o drama a e para a moda”.
A película, baseada no best-seller de 2003 de Lauren Weisberger, contou com a galardoada atriz Meryl Streep – que acaba de bater o recorde nos Óscares ao obter a sua 20ª nomeação [para melhor Melhor Atriz em Florence Foster Jenkins] – e com Anne Hathaway. Aliás, uma das duas dezenas de nomeações à estatueta dourada foi precisamente a propósito deste trabalho, em 2007.
Também nos Globos de Ouro Meryl Streep bateu recordes
Lançada em 2006, a película foi um êxito de bilheteira e somou 326 milhões de dólares (305 milhões de euros) em todo o mundo, o que, na ocasião, provocou rumores em torno da criação de uma sequela que até já tinha nome: A Vingança Veste Prada.
Polémica e interventiva, Meryl Streep tomou uma posição pública contra o novo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump
IMAGEM DE DESTAQUE: Mike Segar/Reuters