Dino Alves aposta nas redes e em stocks estagnados para revelar “máscaras”

Dino Alves | ModaLisboa Singular
Coleção de Dino Alves para primavera/verão 2025, na ModaLisboa [Fotografia: Ugo Camera]

Designer quer por forças opostas em luta e revelar o que a sociedade quer, tantas vezes, esconder: “o bem e o mal, o bom e o mau, o bonito e o feio, o benéfico e o prejudicial, a luz e a escuridão, o perfeito e o imperfeito”, descreve Dino Alves aquando da apresentação da sua coleção para a próxima primavera e verão 2025.

As redes cortadas a lazer juntam-se a godés, franzidos excessivos e drapeados, e, garante o estilista, em peças com recurso ao “uso de tecidos de stocks estagnados”.

Mas não só, a coleção – que quer “refletir sobre as máscaras que usamos e as verdades escondidas que levam a termos determinados comportamentos” – propõe também a “estampagem por descoloração e corrosão a laser, tule, ganga em algodão orgânico e reciclado, marrocain, viscose, popeline, lantejoulas, linho, sarja e jersey”, detalha a memória descritiva partilhada pelo designer.

Veja algumas das propostas do designer que encerraram a ModaLisboa, neste domingo, 13 de outubro.

Fotos: Ugo Camera/ModaLisboa