O desfile abriu com Luísa Beirão, uma das dez mulheres que Diogo escolheu para fazerem parte da sua campanha de outono-inverno 2017/18, comemorativa dos seus dez anos de carreira, e à qual se juntaram Sónia Balacó e Rita Teixeira.
Para a estação quente de 2018, o designer inspirou-se nas formas de um cisne, que segundo o criador “é o animal que mais se aproxima da sensualidade feminina”. O resultado foi uma coleção repleta de volumes arredondados que fazem lembrar a forma desta ave. Ombros volumosos, godés, drapeados, plumas, e bordados de penas foram alguns dos detalhes que se viram ao longo da coleção, numa interpretação da sofisticação e elegância dos cisnes.
Surpreendente foi ainda a paleta de cores, com laranjas e verdes, duas tonalidades que o criador nunca tinha utilizado no seu percurso de uma década. A acrescentar a estas estiveram o rosa choque, cinza azulado, rosa pálido, preto e branco.
O D de Diogo voltou, pela terceira coleção consecutiva, a aparecer em passerelle, nos bombers e sweatshirts que começam a ganhar o estatuto de um clássico da marca Diogo Miranda. Nas restantes silhuetas não faltaram as assimetrias, jogos de volumes, botões e cinturas marcadas, características dos desenhos deste estilista. De destacar foram ainda os decotes em forma de coração que misturam o romântico e o sensual de forma perfeita.