
Os espaços de diversão noturna, encerrados desde março de 2020 devido à pandemia de covid-19, podem reabrir a partir de 1 de outubro, para clientes com certificado digital, anunciou o primeiro-ministro.
Em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, que decorreu esta quinta-feira, 23 de setembro, António Costa sublinhou que na próxima semana deverá ser alcançada a meta de 85% da população vacinada contra a covid-19, pelo que é possível entrar, a partir de outubro, na terceira fase do plano de desconfinamento anunciado no final de julho.
Em 29 de julho, o Governo anunciou que os espaços de diversão noturna poderiam reabrir em outubro, quando as autoridades previam que 85% da população estivesse com a vacinação completa contra a covid-19.
Novas regras para a restauração e hotéis
Os clientes dos restaurantes e hotéis vão deixar de ter de apresentar certificado de vacinação ou teste negativo à covid-19, de acordo com as novas regras.
O certificado digital é até agora exigido para o consumo de refeições no interior de restaurantes, a partir da tarde de sexta-feira e aos fins de semana e também no momento de ‘check-in’ dos clientes em alojamentos e unidades hoteleiras.
Na base da decisão para avançar está o facto de a ‘task-force’ estimar que na próxima fase o país atinge 85% da população com vacinação completa contra a covid-19.
António Costa precisou que a “experiência consolidada” em relação aos restaurantes permitiu dar este passo de eliminar a exigência de certificado digital de vacinação, bem como das restrições do número de pessoas por grupo.
Lojas sem limite de clientes
O fim do limite máximo de clientes chega igualmente à generalidade do comércio, sendo que os espetáculos culturais e os eventos familiares, como casamentos e batizados deixam também de ter limites de lotação.
A partir de 01 de outubro, acabam também os limites em matéria de horários.
Questionado sobre o facto de o Governo ter decidido acabar com as restrições ainda antes de ser atingida a meta dos 85% de população vacinada, o primeiro-ministro referiu que todas as medidas em vigor e que foram impostas pela necessidade de conter a pandemia restringem a liberdade das pessoas, sendo apenas justificadas quando necessárias, o que já não acontece perante o atual quadro de evolução da doença.
Lusa