
Do êxito súbito aos 18 anos ao amor de coração partido com Bob Dylan passando pelos ataques de pânico, as ações de luta pacífica e toda uma vida sob os holofotes. O novo documentário sobre Joan Baez, num raro olhar íntimo sobre a artista – contando com a participação da própria -, pelas mãos de uma outra de igual dimensão – Patti Smith – vai chegar aos cinemas a 9 de janeiro.
Joan Baez – A Cantiga é Uma Arma faz “um retrato psicológico e invulgarmente íntimo da lendária cantora e ativista, produzido por Patti Smith e realizado por Karen O’Connor, Miri Navasky e Maeve O’Boyle”, refere o comunicado enviado às redações.
Um trabalho que, mais do que analisar todo o percurso da cantora e compositora, parte com ela a bordo da sua última digressão e, durante a viagem, voa também entre o passado o presente, as memórias e os desejos que ainda estão por cumprir. “Baez revela a sua vida dentro e fora dos palcos – desde as lutas emocionais até ao trabalho pelos direitos civis com Martin Luther King e o desolador romance com o então jovem Bob Dylan”, lê-se na mesma nota.
“Famosa desde os 18 anos, capa da revista Time aos 21 e apelidada de Rainha do Folk, Joan Baez alcançou um patamar que os cantores de folk jamais tinham conseguido” diz Karen O’Connor na nota de intenções sobre o filme, citada em comunicado, e que pode ver no trailer abaixo.
Na mesma análise, a autora lembra que, “muito antes do ativismo de celebridades se ter normalizado, Joan já usava a sua influência e o seu compromisso com a não-violência para combater a injustiça. Para Baez, o pessoal é sempre político.”