Dois erros a evitar com a máscara de pestanas

Tirando o inquestionável argumento do fim do prazo de validade, o mistério do rímel – negro ou às cores – com grumos secos deixa sempre qualquer uma à beira de um ataque de nervos. Sobretudo se aquele é o único que se tem e a pressa vem ajudar à festa.

Para que o desaire não tenha lugar, nem a validade tenha costas largas, é importante cuidar da máscara de pestanas e evitar que esses coágulos de tinta passem a fazer parte da rotina de maquilhagem. Por isso, é ainda mais relevante saber usar corretamente este produto. Sobretudo agora, quando todas as atenções vão estar concentradas no olhar, uma vez que o resto do rosto está agora sob a máscara.

A técnica de mergulhar a escova sucessiva e energicamente várias vezes no invólucro não poderia ser, afinal, mais errada. “Não deve colocar e remover o goupillon da máscara. Ao fazê-lo, está-se a bombear mais ar para dentro da embalagem e a deixar o produto secar”, refere Raquel Álvarez, em declarações ao site espanhol SModa, a maquilhadora da agência X Artist Management.

O ar pode não ser, contudo, o pior de todos os males. Diana Suárez lembra, em declarações ao mesmo site, que “podem ser introduzidas bactérias que corrompem o produto, podendo afetar a saúde dos cílios”, refere a diretora técnica da empresa Revitalash.

A limpeza da entrada do tubo é essencial por ser aí que o produto seca de forma mais repentina. Se não for limpa, os restos mais secos, em grumos, vão acoplar-se à escova e podem mesmo misturar-se com o produto que ainda está em boa qualidade.

A técnica profissional passa, por isso e segundo Raquel Alvárez, por usar a máscara de pestanas na dose certa, tendo por base o facto de quer a escova quer o tubo estarem nas proporções para o preparado acertado. Se o objetivo é reforçar, o melhor é rodar a escova dentro da embalagem de forma a que fique mais carregada de rímel, e aplicar.

Pestanas perfeitas em três passos