E o pior dia para casar é…

casamento
Casamento (AlexussK/ Shutterstock

Depois do pedido feito, há que marcar a data do grande dia, aquele em que se trocam juras de amor eterno. E embora, por cá, o verão seja a época do ano por excelência para os casamentos, são também muitos os pombinhos que optam por escolher datas especiais. O Dia dos Namorados é uma delas. Mas atenção: é que por mais romântica que esta ideia possa ser, parece que há datas a evitar para se conseguir o tão desejado final feliz. E a garantia é dada por um estudo australiano, o primeiro do género sobre o tema, que confirma que quem casa nestas datas tem uma maior probabilidade de se divorciar.

É um grupo de especialistas em economia da Universidade de Melbourne que o garante, depois de uma análise a cerimónias realizadas em dias românticos ou datas numericamente atrativas. Os dados não deixam dúvidas: ao fim de nove anos de união, o ‘viveram felizes para sempre’ ficou-se pela intenção para mais de um em cada cinco casamentos celebrados no dia de São Valentim. Segundo David Ribar, um dos especialistas envolvidos no trabalho, as bodas celebradas em datas como esta ou outras, por exemplo aquelas que brincam com os números (9-9-99 ou 8-9-10), tinham uma probabilidade 18 a 36% maior de terminar em divórcio.

Contas feitas aos dados de mais um milhão de casamentos, 11% dos casais que tinham dado o nó no dia de São Valentim colocaram fim à relação depois de celebradas as Bodas de Madeira, o mesmo é dizer, após o quinto ano de casamento. A percentagem aumentou para os 21% ao nono ano de relação a dois.


Leia também: Seis truques para fotos de casamento incríveis
Saiba qual é o segredo de uma relação feliz e duradoura


E isto porque, acrescenta a mesma fonte, quem escolhe estas datas especiais é mais influenciado por forças externas. Ou seja, está mais preocupado em tornar a data um evento importante, do focado naquilo que se passa na relação a dois. Mas há outros motivos. O estudo verificou também que muitos daqueles que escolhem estas datas tinham uma bagagem emocional acrescida – fosse um casamento anterior ou filhos de outras relações -, o que aumenta a probabilidade de conflitos futuros. E confirmou que partilhavam menos coisas em comum com as suas caras metade.

Imagem de destaque: Shutterstock