É cuidadora informal? Conheça os poucos apoios a que tem direito

Enquanto não chegam novas soluções para quem cuida de familiares dependentes, uma vez que sexta-feira passada, 9 de fevereiro, já houve chumbos no Parlamento, estas são as ferramentas e os subsídios existentes em Portugal, no momento.

Na galeria acima, encontra todas as subvenções e respostas para quem tem utentes a cargo, onde encontrar estas prestações sociais e como se candidatar.

Olhando ao detalhe e comparando com restantes países da Europa, pouco ou nada está pensado para quem tem todos os trabalhos diários e é, em suma e num só dia, cônjuge, doméstica, enfermeira, médica, fisioterapeuta, terapeuta da fala e ocupacional, psicóloga e especialista em autoajuda e autocontrolo.


Releia os testemunhos de duas mulheres que, a sós, trataram dos maridos dependentes. Duras, mesmo muito duras, as realidades de Deolinda Rodrigues e de Anabela Lima


Pois, parece – no mínimo – esgotante. Resta lembrar que ser cuidadora informal é um trabalho não remunerado, que não tem benefícios fiscais ou direitos laborais e que, se fosse pago ao ordenado mínimo nacional, valeria por ano quatro mil milhões de euros. Quase o que os portugueses pagaram por um BES.

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