É este o valor médio que os portugueses planeiam gastar em presentes, no Natal

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[Fotografia: Pexels/ Acharaporn Kamornboonyarush]

Com a inflação a disparar e a crise a instalar-se, é tempo de fazer contas ao orçamento disponível para esta época festiva, e os presentes fazem, claro, parte da lista.

De acordo com um estudo online, a maioria dos inquiridos (41%) pondera oferecer roupa ou acessórios. Já 16% afirma que irá comprar mais brinquedos, 14% irá eleger tecnologia e 10% prefere comprar produtos ou experiências de beleza e bem-estar. Cerca de 5% revela que irá fazer os presentes.

Contas feitas, e segundo a mesma análise, “a maior parte (39%) planeia gastar entre 100 a 250 euros em presentes e 29% entre 250 a 500 euros. Apenas 9% planeia gastar mais de 500 euros, enquanto 23% prefere reduzir os custos e gastar até 100”, refere o comunicado enviado às redações pela Escolha do Consumidor.

Segundo a mesma entidade, sete em cada dez (71%) planeiam comprar antecipadamente e apenas 29% assume que costuma comprar por impulso. “Curiosamente, 7% compra meses antes e 5% prefere comprar depois do Natal, na época dos saldos”, conclui o mesmo estudo.

E se um em cada dez consumidores (10%) revela preocupação em adquirir presentes sustentáveis, “35% dá preferência a artigos com descontos, 33% dá primazia à qualidade dos produtos, 17% gosta de oferecer prendas com mais originalidade”, acrescenta a mesma análise.

Começamos a assistir a uma maior preocupação ambiental, o que significa que as marcas deverão continuar a dar cada vez mais relevância e a adaptarem-se ao consumo sustentável. Ao nível dos gastos, muitos consumidores planearam com antecedência as suas compras, o que demonstra atenção à atual conjuntura e preocupação com a gestão financeira, resistindo à compra por impulso”, comenta CEO da Escolha do Consumidor, citado em comunicado.

Para José Borralho, “o Natal é uma das alturas do ano mais especial para os consumidores, o que se transforma num momento em que as marcas têm também de estar à altura das expectativas e das necessidades”, analisa o responsável.