É isto que muda na sua mala com o regresso ao ativo após o Covid-19

Muitas têm já em vista o regresso faseado ao local de trabalho, com o possível levantamento do Estado de Emergência, e é preciso preparar com tempo esta retoma de uma normalidade, que trará sempre algo de novo.

Mas as mudanças que terão de ser feitas nos itens que levamos nas malas ao tiracolo estendem-se a múltiplas circunstâncias: seja para trabalhar ou para ir ao supermercado, ou sair para resolver assuntos gerais, agora que os serviços públicos podem vir a ser reabertos, mas apenas por marcação.

Com a chegada da pandemia provocada pelo novo Covid-19 e com os cuidados que são necessários continuar a ter por muito tempo – enquanto não houver medicação ou vacina de combate ao novo Coronavírus -, estes são alguns dos objetos que tem mesmo de levar na mala ou na mochila, consoante a opção.

Para lá da máscara no rosto, deve sempre levar uma ou mais extra na carteira, consoante o número de horas que estime estar em locais públicos ou em transportes coletivos.

Sabendo que uma máscara resiste, em média, duas horas – sendo que quando estão húmidas elas passam a ter o efeito contraprodutivo e indesejado de assimilar tudo, deixando de proteger – deve sempre levar uma ou mais extra na mala. Veja outros cuidados a ter com as máscaras já usadas aqui.

As máscaras devem ir acondicionadas em sacos de plástico: um para as que ainda não foram usadas e outro para as que já não produzem os efeitos desejados. Elas devem estar em sacos separados para evitar a contaminação.

Deve ter sempre à mão uma pequena embalagem de álcool gel para aplicar nas mãos quando toca nas superfícies. Há também toalhitas à base de álcool que pode ter consigo. Importante vincar que estas soluções podem rondar os 70º sob pena de não produzirem o efeito desejado na aniquilação do vírus, comprometendo a saúde da pele.
Nota: Tendo sido inicialmente dito que as soluções não devem ir além dos 70º, o Delas.pt alterou o parágrafo acima acrescentado que a Organização Mundial da Saúde recomenda o uso de álcool até 80%. O dermatologista ouvido pelo nosso site tem dado indicações no sentido de o álcool ter 70º por conseguir aniquilar o vírus, sem comprometer a saúde da pele. Considera o especialista que “ao contrário do que seria de esperar, o álcool a 90% não é tão eficaz. O álcool a 90%, por ser mais concentrado, logo que toca nas membranas das bactérias e vírus provoca alterações mais intensas nos seus constituintes. Contra o que se pretende, estas alterações explosivas levam à formação de uma ‘cápsula de detritos’ que impossibilita a penetração do próprio álcool para dentro da bactéria”.

Sendo o álcool agressivo para a pele e o seu uso excessivo provocar doenças, é importante levar consigo uma pequena embalagem de creme hidratante para ir colocando nas mãos, ao longo do dia, mesmo nos intervalos em que não aplica álcool gel.

Luvas: um ou mais pares descartáveis. Elas ajudam a evitar que se leve tantas vezes a mão ao rosto. Seja com ou sem luvas, recorde-se que é este gesto que promove a contaminação pelo novo Coronavírus. Por isso, é muito importante saber usá-las para que elas protejam como se deseja. Saiba tudo aqui.