É mulher a maioria dos internados em cuidados continuados

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São mulheres, têm em média 76 anos, têm baixa escolaridade e desempenharam uma profissão não qualificada. Este é o perfil da maioria dos internados em unidades de cuidados continuado ou paliativos na sequência de acidentes vasculares cerebrais, neoplasias em estado avançado ou complicações respiratórias.


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Dos dados publicados no estudo ‘Acesso, qualidade e concorrência nos cuidados continuados e paliativos’ da Entidade Reguladora da Saúde saltam à vista outras conclusões:

Portugal tem a maior taxa de cuidados continuados e paliativos, prestados por pessoas sem preparação nem qualificação para o fazerem. São os chamados cuidadores informais, normalmente familiares ou amigos das pessoas incapacitadas, que passam a dedicar-se inteiramente aos dependentes sem receberem qualquer compensação financeira e abandonando muitas vezes as suas ocupações profissionais. São, também, na maioria dos casos, mulheres.

Portugal tem uma das mais baixas taxas de cobertura de cuidados prestados por profissionais, em toda a Europa.