As recomendações da União Europeia estavam emitidas há dois anos e, nesta sexta-feira, 6 de dezembro, a Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou norma em que se antecipa a primeira mamografia para os 45 anos (e nãos o 50 atuais) e estender o rastreio até aos 74 anos (e não aos 69, como é prática em vigor).
“A população elegível para o Programa de Rastreio do Cancro da Mama (PRCM) corresponde a pessoas com sexo feminino à nascença que, no ano de início do episódio de rastreio, completam uma idade entre os 45 e os 74 anos de idade (inclusive)”, lê-se na norma publicada no `site´ da DGS.
O objetivo desta alteração, lê-se na plataforma da entidade, pretende “reduzir a mortalidade associada ao cancro da mama através da deteção precoce”. A DGS refere que a “implementação do PRCM é uma medida crucial para uniformizar os processos de rastreio oncológico em Portugal, em conformidade com as melhores práticas europeias”.
Em Portugal, são detetados anualmente cerca de nove mil novos casos de cancro da mama e mais de duas mil mulheres morrem com esta doença, segundo dados divulgados pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).