E se o beijo for muito mais do que preliminar? Psicologia diz que sim

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[Fotografia: Unsplash/Khamkeo Vilaysing]

O sexo não gira apenas à volta do coito ou do orgasmo. Pode começar muito antes e ir muito mais além disso. Uma sessão de beijos pode ser, em si mesma, um momento sexual.

Os beijos não são um recurso apenas usados como preliminares e antes de dar início a uma relação sexual. Esta troca de carícias pode ser o centro da atividade com as pessoas a irem mais longe, deixando orgasmo como ponto final do sexo, diz Gisell Chavasco ao site do jornal espanhol El Mundo.

A psicóloga afirmou que uma sessão de beijos é tão “válida” como qualquer atividade sexual ou masturbação porque são estímulos eficazes.

Segundo um estudo da Universidade de Oxford, publicado em 2019, o beijo liberta uma “explosão de prazer” devido às endorfinas e ocitocina, que circulam no corpo na sequência de um beijo. Estes neurotransmissores fazem com que a pessoa se sinta estimulada, com uma sensação de euforia e a sentir-se desejada.

“O ato de beijar produz uma grande troca de sensações e emoções. Aumenta a secreção de neurotransmissores relacionados com o prazer, o que faz com que o beijo seja estimulantemente forte”, explicou Maria Gea Lopez, psicóloga.

A também sexóloga adiantou que as novas gerações tendem a saltar a fase do beijo durante o sexo porque ficam “impacientes”. Os beijos têm também o poder de estabelecer um vínculo íntimo com entre as pessoas.