“É uma Eurovisão num contexto extremamente bizarro”, diz Cláudia Pascoal

8 Isaura e Cláudia Pascoal

Cláudia Pascoal diz estar muito entusiasmada com a performance da MARO na Eurovisão, cuja primeira semifinal acontece esta terça-feira, 10 de maio, a partir de Turim, Itália.

“Eu já vi o ‘staging’ delas, vão estar viradas umas para as outras, o que vai dar uma força e uma união que vai comunicar bem o que é o nosso país”, explica Cláudia Pascoal. “Elas têm uma coisa que eu, infelizmente, tive, mas em menor dimensão. Elas têm-se umas às outras em palco e, assim, não se sentem sozinhas, enquanto eu estava com a Isaura mas ela estava atrás de mim. Portanto foi uma coisa assustadora”, revela a vencedora do Festival da Canção da RTP e participante na Eurovisão de 2018 com Isaura e no tema O Jardim.

Cláudia Pascoal tem “expectativas gigantes” para a edição deste ano. “Aliás, disseram-me que este ano o palco vai ter água, tem um rio. Por isso estou muito curiosa.”

Contudo, Cláudia Pascoal não se ilude e considera que a Eurovisão deste ano será tudo menos normal. “É um festival num contexto extremamente bizarro, claro que sim. Mas eu sou uma pessoa que dá muito valor a estas pausas na anormalidade, para todos respiramos e nos divertimos um pouco. Só depois disso é que sim, podemos voltar à normalidade”, refere, aludindo à guerra que se trava na Ucrânia, desde fevereiro. Aliás, a Rússia foi impedida de participar no certame cuja primeira exibição é esta terça-feira. Na quinta-feira, 12 de maio, há segunda semifinal e no sábado, 14, chega a final.

Em declarações à margem da apresentação de um livro sobre redes sociais e segurança online, Cláudia Pascoal também adianta que está “super contente” por ser jurada de Portugal este ano nas votações da Eurovisão, que chega ao fim de dois anos de pandemia sem máscara: “Vai ser muito bom ver isso na televisão. Finalmente, poder assistir a um festival normal desse ponto de vista.”