As redes sociais entraram em alvoroço, esta semana, quando o fotógrafo Jonathan Leder revelou 71 fotografias de Emily Ratajkowski, capturadas há vários anos, numa explícita sessão fotográfica. A modelo britânica usou agora as redes sociais para condenar o projeto e assegurar que não foi pedida a sua permissão para a divulgação das imagens em nu integral.
“Tenho resistido a falar publicamente sobre as recém-lançadas fotografias do Jonathan Leder para evitar fazer-lhe publicidade. Mas já chega”, começou por escrever no Twitter. “Este livro e as imagens nele contidas são uma violação”, frisou a modelo de 25 anos num outro post.
I've been resisting speaking publicly on the recently released photos by Jonathan Leder to avoid giving him publicity. But I've had enough
— Emily Ratajkowski (@emrata) November 30, 2016
This book and the images within them are a violation.
— Emily Ratajkowski (@emrata) November 30, 2016
A sessão fotográfica em questão foi conduzida há cerca de quatro anos, antes de Ratajkowski ter sido catapultada para a fama com o videoclipe ‘Blurred Lines’, de Robin Thicke.
“O facto de estas fotografias estarem a ser usadas sem a minha permissão é um exemplo do contrário daquilo que eu defendo. As mulheres escolhem quando e como partilham a sua sexualidade e os seus corpos”, escreveu ainda na mesma rede social.
These photos being used w/out my permission is an example of exactly the opposite of what I stand for:
— Emily Ratajkowski (@emrata) November 30, 2016
women choosing when and how they want to share their sexuality and bodies.
— Emily Ratajkowski (@emrata) November 30, 2016
O livro, intitulado ‘The Emily Ratajkowski Collection’, prepara-se para ser lançado este mês. A imprensa norte-americana avança ainda que as imagens estarão em exposição na Galeria Castor, em Nova Iorque, EUA, em fevereiro de 2017.