Eis a quantidade de alimentos por pessoa por sete dias em casa

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[Fotografia: Pexels]

Desde a vitamina D, a cuidados específicos de higiene na alimentação e passando pela preparação dos alimentos veja as quantidades médias de alimentos que devem existir em casa durante sete dias, por pessoa.

Contas feitas sobre o manual da Direção Geral da Saúde (DGS) que elencou as quantidades para 14 dias e para o período do primeiro grande confinamento. Uma formulação que volta a ganhar renovada força numa altura em que os isolamentos estão agora a sete dias e a uma taxa de contágio que pode reter em casa quase um milhão de portugueses nos próximos dias.

Os valores apresentados são de referência e devem ser ajustados consoante a média de consumo. Mas, para pequeno-almoço, presume-se uma média de 350 gramas de pão e 250 de cereais, existindo outras possibilidades do documento.

As quantidades de carne ou peixe estão também referidas, consoante o gosto, mas refere-se, a título geral, a necessidade média de quilo e meio de arroz, massa ou batata, meio quilo de leguminosas, quilo e meio de fruta e outro tanto de hortícolas, um iogurte por dia, três litros de leite e 300 gramas de queijo.

Uma vez mais, importa relembrar que se trata de uma média por pessoa, para sete dias. Deve ser ainda sublinhado que não deve comprar tudo de uma só vez, afinal é possível ir às compras, tendo sempre em conta de que as idas devem ser reduzidas em número e tempo.

O manual da DGS sugere o cumprimento da lista de compras, a escolha de produtos e alimentos com um prazo de validade mais longo e a compra de produtos frescos.

Paralelamente, o manual propõe “seis passos para uma alimentação saudável”, tendo por base a necessidade de a população “manter as rotinas e os horários das refeições”, bem como o aproveitamento do tempo.

Além destas duas orientações, o documento esclarece também se a alimentação pode reforçar o sistema imunitário e a questão do aleitamento materno.

Segundo a diretora do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, Maria João Gregório, vincava à data do primeiro confinamento eram várias as dúvidas que estavam a surgir quanto à importância da alimentação, especialmente, porque estava a existir “alguma desinformação”.

“Não podemos deixar de nos focar nas medidas que são importantes para prevenirmos a propagação deste vírus e da doença Covid-19”, afirmou a diretora, adiantando que as práticas de higiene “continuam a ser a melhor forma de prevenir a doença”.