Em 2023, ONU pede que se ensine as crianças a não repetirem erros da história

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[Fotografia: Pexels/Pixabay]

O Alto Comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu à sociedade que “abra os olhos” às crianças “para erros do passado” para que possam escrever uma história diferente, de esperança e unidade.

“Podemos inspirá-las a escrever uma história de esperança e unidade, e incutir nelas um compromisso de criar um mundo melhor”, disse na véspera do final de 2022, ano que está longe de marcar o regresso à normalidade após a pandemia, com a guerra na Ucrânia e crises humanitárias e alimentares em várias partes do mundo.

Türk considerou também que está na altura de “celebrar a diversidade”: “Somos mais fortes juntos do que separados”, afirmou. O seu apelo estendeu-se ainda ao mundo virtual e à luta contra o ódio e a desinformação na internet em 2023, com foco no respeito e na empatia.

“Espero que todos tenhamos a liberdade de nos expressar, tendo a certeza de que estamos protegidos contra o ódio e a desinformação” e que aqueles que discordam de alguém o expressem com respeito, disse no seu comunicado com mensagens para o ano 2023.

As mulheres e os seus direitos foram também lembrados, e o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos defendeu que deve ser garantida às mulheres e às raparigas “plena igualdade e que não sejam discriminadas”. Em 2023, “temos de garantir que os direitos das mulheres sejam respeitados em casa e em público”, insistiu.

O ambiente também foi referido: “Salvaguardando os direitos das gerações atuais e futuras, tratemos o nosso planeta com a bondade e a humildade que ele merece”, pediu Volker Türk.

LUSA