Em Portugal oferecem-se bons subsídios de licença de maternidade

mae-e-bebe

Portugal está entre os 10 países, a nível europeu, onde as empresas atribuem melhores subsídios de licença de maternidade. Segundo um estudo Global Parental Leave 2016, da empresa de consultoria Mercer, 36% das empresas no país atribuem aos seus colaboradores subsídios acima do estipulado por lei. A liderar o ranking está a Irlanda, onde 86% das empresas atribuem mais subsídios do que os legalmente exigidos.

“Cada vez mais empresas recorrem a estratégias de atribuição de benefícios para se diferenciarem da concorrência. Cada vez mais as empresas procuram ir ao encontro das necessidades individuais de cada colaborador e atribuir benefícios que façam sentido e sejam adequados às expectativas individuais”, explicou Tiago Borges, Business Leader de Talent da Mercer Portugal, em comunicado.


Leia também o artigo: Ivanka Trump defende mães que trabalham mas é acusada de não pagar licença de maternidade


No entanto, ainda são poucas as empresas que incentivam o gozo desta licença por parte dos homens. Além de existirem ainda muitos países sem legislação sobre as licenças de paternidade, pouco mais de um terço concedem subsídios nesta licença, que também costuma durar apenas entre dois a cinco dias.

Em Portugal verifica-se a mesma tendência no que toca à licença de paternidade. Quase 80% das empresas oferece apenas o que é exigido por lei.

A licença de maternidade legal em Portugal é de 120 dias ou 150 (120+30). Nesse período, a mulher tem direito a um subsídio equivalente a 100% do rendimento mensal. No caso de a licença ser apenas para a mãe, usufruindo a mulher dos 150 dias, o subsídio cai para 80% do rendimento mensal. No caso dos homens, o pai tem direito a 10 dias pagos. Algo que vai aumentar para 15 dias assim que o próximo Orçamento do Estado entrar em vigor.

“O período da maternidade ou paternidade é difícil de conciliar com a vida profissional e as empresas têm vindo a atribuir benefícios que ajudam quer a mulher quer o homem a viverem esta fase da melhor forma possível. Felizmente, assistimos também já a um enorme esforço por parte das empresas para implementarem programas que incentivam o gozo desta licença pelos homens promovendo, desta forma, a igualdade de género”, acrescentou o Business Leader de Talent da Mercer Portugal.