É um número impressionante, motivado pela busca da foto perfeita, que muitas vezes implicam a exposição a situações perigosas. No espaço de sete anos, 259 pessoas perderam a vida acidentalmente enquanto tiravam uma selfie, segundo uma pesquisa citada pela BBC News.
Investigadoras da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, que promoveram este estudo que analisa o impacto desta moda desde o ano de 2011 defendem mesmo que devem ser criadas “zonas proibidas para selfies”.
Dos edifícios elevados aos ataques de animais ou afogamentos, não faltam contextos onde o risco é assumidamente elevado, sem que tal desincentive os mais afoitos. O resultado, como provam as cifras negras, não fica nada bem na fotografia, valores que têm vindo a crescer. A investigação indica ainda que em 2011 eram apenas três os casos registados no mundo, enquanto os dados mais recentes apontam para 93 só no ano de 2017. Os homens estão em maioria no balanço das vítimas, representando 73%.
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