Miriam Cardoso foi, durante anos, a primeira e única mulher na banda sinfónica da GNR, que atualmente já conta com quatro elementos femininos. A flautista, que por essa via é cabo honorífico músico, é também um dos rostos do Entre Madeiras Trio, que assinala, em 2019, dez anos de existência dedicados à divulgação da música contemporânea a portuguesa.
Miriam Cardoso é a primeira e, ainda, a única mulher na Banda da GNR
E para evocar a primeira década, o grupo de saxofone, oboé e flauta irá apresentar-se no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a 16 de maio, às 19 horas, para um concerto (transmitido na Antena 2) onde serão executadas composições Eli Camargo Jr, Sérgio Azevedo – em estreia mundial – e o vencedor do primeiro concurso Internacional de composição Clotilde Rosa. Um prémio criado pelo Entre Madeiras Trio em homenagem à pioneira compositora portuguesa contemporânea que morreu em 2017.
Tendo-se apresentado pela primeira vez a 11 de maio de 2009, na Sala do Trono do Palácio Nacional da Ajuda, o Entre Madeiras Trio tem divulgado, muitas vezes em absoluta estreias, obras de compositores e residentes em território nacional.
Para lá dos dois nomes já referidos acima, destaque para, claro, a obra deixada por Clotilde Rosa e para Christopher Bochamann, Edward Ayres D ´Abreu, Rui Lavos, Nuno da Rocha e Mário Chan, Fábio Cachão, Francisco Cortés-Álvarez, Chen Yihan, Alfredo Teixeira, Ivan Moody. Há cerca de três anos, o agrupamento lançou também um CD de originais, obras compostas exclusivamente para o trio.
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