Meio milhão de britânicas excluídas de rastreios ao cancro da mama

Um erro informático, no Reino Unido, fez com que cerca de meio milhão de mulheres não fossem notificadas para a realização das mamografias de rotina, estimando-se que possa ter contribuído para a morte de entre 135 a 270 mulheres.

O caso foi admitido, esta quarta-feira, 2 de maio, pelo ministro britânico da Saúde, Jeremy Hunt, que reconheceu, no Parlamento britânico, que 450 mil mulheres, com idades entre os 68 e os 71 não foram alertadas, como estava previsto, para a realização de mamografias.

A falha deveu-se a um erro no algoritmo do programa que devia alertar e enviar notificações para a realização dessas mamografias, que, no Reino Unido, são recomendadas a mulheres com idades entre os 50 e os 70 anos, de três em três anos, e podem ser feitas de forma gratuita.

“É perturbador saber que não receberam a notificação para fazer o exame no momento certo e é devastador saber que podem ter perdido ou que estão prestes a perder alguém que amam por causa de incompetência administrativa”, afirmou o ministro.

De acordo com o governante, a falha pode ter tido consequências irreversíveis e antecipado a morte a entre 135 a 270 mulheres, segundo a estimativa calculada para medir o impacto do erro.

As autoridades de saúde britânicas vão agora chamar todas as utentes que deviam ter sido notificadas.

Na galeria acima veja algumas recomendações que podem ajudar a prevenir o aparecimento de cancro.

AT

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