
A medida está a gerar controvérsia em Hephzibah, localizada no estado norte-americano da Georgia, e a promover uma autêntica discussão nacional. A Georgia School of Innovation and the Classics (GSIC), com ensino desde o pré-primário e até ao nono ano, começou a enviar cartas aos pais para que estes deem o seu consentimento para a punição física dos alunos que assim o justificarem, descreve a WRDW-TV, uma afiliada da CBS.
O método consiste num velho hábito entretanto desaparecido: bater no rabo de uma criança recorrendo a uma régua de madeira, ou uma velha palmatória. Entretanto, dos 100 pais que já terão devolvido à escola o formulário de autorização, um terço terá dado o seu consentimento, aprovando a medida, garante Jody Boulineau, uma das responsáveis pela instituição. “Houve um tempo em que este tipo de punição era frequente e não tínhamos os problemas que temos”, recorda Boulineau, acrescentando que aquela escola “leva a disciplina muito a sério”.
Quanto aos pais, poderão proibir este tipo de intervenção sobre os seus filhos. Os formulários enviados para casa descreviam passo a passo o processo: os alunos em questão serão levados para uma sala à porta fechada, onde o castigo deverá ser aplicado longe dos olhares dos colegas. A punição será levado a cabo à terceira ofensa registada pelos professores. As regras definem ainda que “não deverão ser dadas mais de três reguadas nas nádegas” – a escola chega a estipular as dimensões ideais do instrumento corretivo.
Quantos aos pais que desaprovam esta decisão (que apesar de controversa é legal na Georgia e em 19 outros estados), terão como alternativa concordar com uma suspensão dos seus filhos por cinco dias.
Regresso às aulas: Tudo o que os pais devem fazer antes da campainha tocar