Especialistas recomendam rastreio universal da anemia e ferropenia às grávidas

In for a routine checkup with her doc
Shot of a pregnant young woman

A Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal (SPOMMF) recomenda que se passe a fazer o rastreio de anemia e ferropenia (deficiência de ferro) a todas as grávidas. Esta recomendação surge depois de a situação clínica ter sido reconhecida como um problema global de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde.

Para já, a SPOMMF publicou um conjunto de normas de orientação clínica referentes à anemia na gravidez e no puerpério, uma vez que “a anemia ferropénica é a causa mais frequente de anemia gestacional”. Nesse conjunto de normas recomendam que o rastreio seja feito antes da conceção ou no 1º trimestre, entre as 24 e 28 semanas de gravidez, assim como no 3º trimestre de gestação.

No documento pode ler-se também que é “essencial que todas as mulheres recebam aconselhamento dietético, relativamente a como aumentar a ingestão e absorção de ferro”.

Durante a gravidez, a falta de ferro pode manifestar-se de várias formas e nem todas se manifestam através da presença de anemia. As futuras mamãs nesta situação podem enfrentar problemas como pré-eclâmpsia, descolamento prematuro da placenta, falência cardíaca, nos casos mais extremos, até a morte da mãe e do feto.

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