Verdade ou mentira? Dez mitos sobre o acne

Até a pele mais lisinha já acordou um dia com uma borbulha ou um ponto negro a dar o ar da sua desgraça. Tudo normal a partir da puberdade mas, quando o aparecimento destas erupções cutâneas se torna frequente devemos olhar para elas com olhos de ver. Consultar um dermatologista e fazer um diagnóstico para despistar o acne é fundamental, assim como acabar com os mitos que envolvem esta doença de pele.

Por vezes, o desconhecimento e os falsos remédios que passaram de geração em geração podem até acabar por complicar ainda mais o problema do acne.

Na altura em que “a pele começa a ficar mais espessa, perde aquela consistência fresca típica da criança, os poros dilatam nas zonas onde as glândulas estão mais representadas (testa, asas nasais, queixo, couro cabeludo, …)”, surgem “os «pontos negros» que frequentemente se transformam em borbulhas com pus, dando à pele um aspeto inflamado e reativo”, explica a dermatologista Pucci Romano no livro ‘À Flor da Pele’ para ilustrar o que acontece na puberdade.

No entanto, não quer dizer que esta doença de pele desapareça quando entramos na fase adulta ou que não surja mesmo já nessa altura. “A puberdade é um momento de alto risco, mas podemos adoecer de acne em qualquer momento da nossa vida; o acne não nos deixa imunes como a varicela, por exemplo, em que depois de contrairmos a doença temos a proteção dos anticorpos. O acne é considerado uma mudança de caráter multifatorial. Os fatores mais implicados são: o stresse, as perturbações hormonais (da tiroide, por exemplo), o uso de medicamentos, o fumo, a escolha errada dos cosméticos, a exposição solar desregrada e, sobretudo, o abuso de lâmpadas de bronzear”, explica ainda a especialista.

E também a genética tem muito a ver com a nossa pele, podendo o acne ser uma herança dos nossos familiares: “Quem tem pais que sofreram de acne deve estar alerta, tomar as devidas precauções e ir ao dermatologista antes dos primeiros sinais, de maneira a precaver o aparecimento da patologia”, no fundo “nasce-se com a predisposição genética para se ter pele «oleosa» ou «seca»”, alerta Pucci Romano.

Estes e outros segredos são desvendados na galeria de imagens disponível acima, percorra-a a entre connosco nesta caça ao mito sobre o acne.

E já agora, sabe se se diz o acne ou a acne? O português europeu aceita as duas variações da palavra, não se preocupe!

 


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Florbela Lourenço