Esta é a nova idade em que se atinge a maioridade. Prepare-se!

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[Fotografia: Freepik]

Numa era em que os cartões jovens se estendem até aos 30 anos, o IRS jovem pode chegar aos 35 e que a eterna juventude é promessa quase diária, por onde anda, afinal, a linha ténue entre o fim da adolescência e o início da idade adulta? Se respondeu 18 anos, avisamos que está muito distante da perceção geral, segundo um estudo norte-americano

Nem aos 18, nem aos 20, nem mesmo aos 25. A sensação de entrada na idade adulta está agora nos 27 ou 28 anos de idade. Mas, fica pergunta: de onde vem esta ideia? A revelação chega de um estudo que auscultou dois mil americanos pertencentes a várias gerações: 500 inquiridos da Z (nascidos entre 1997 e 2012), 500 entrevistados millennials, 500 da geração X e 500 baby boomers, os que nasceram entre 1955 a 1964.

Ora, para mais de metade dos entrevistados (56%) o principal marco que transforma as pessoas em adultas é a capacidade de pagar as suas próprias contas. Mas existem outros: a independência financeira (45%) e a priorização das responsabilidades em detrimento da vida pessoal ou da diversão (38%). Fatores que empurram a transição dos 18 para os… 28 anos, cerca de uma década depois daquilo que está vertido, por exemplo, na lei portuguesa. Fatores que se somam, também no caso português, a salários baixos, instabilidade profissional e mercado da habitação quase inacessível.

De acordo com o questionário, os americanos reportaram começar a levar as finanças mais a sério por volta dos 28 anos. E se os mais novos, a geração Z, sente a pressão de começar a trabalhar nesse sentido ais cedo, os inquiridos das gerações gostavam que esse fator fosse levado mais a sério logo aos 20 anos.

Duas coisas parecem ser certas: ser adulto é mais difícil do que o que se espera e é mais difícil ser crescido agora do que há dez anos, segundo respostas de sete em cada dez inquiridos nesta análise.

A culpa é da estabilidade – ou da falta dela – financeira. Quase quatro em cada dez norte-americanos (39%) sentem que não estão financeiramente estáveis, numa sensação de pessimismo que vai crescendo com a idade. Se 41% dos mais novos acha que não vai conseguir estabilizar, o valor sobe para os 66% junto da faixa etária mais envelhecida.

A mesma análise, encomendada pela consultora norte-americana LIfe Happens, revelou que sair da casa dos pais ​​(46%) e conseguir um primeiro emprego ou uma posição na profissão escolhida (28%) estão entre os principais eventos que fizeram os americanos sentirem-se adultos. No entanto, a transição não está a ser fácil para todos: um em cada dez elementos da Geração Z diz que ainda não está nesse ponto.