Esta é a razão pela qual as mulheres mentem menos que os homens

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Que atire a primeira pedra quem nunca contou uma mentirinha piedosa. Ou, vá, ocultou algum pequeno detalhe sobre algum acontecimento específico. Não é, contudo, dessas mentiras que lhe falamos, mas sim das mais enganosas. E ao que parece, as mulheres não mentem tanto como os homens e quando o fazem é para protegerem outras pessoas.

Um estudo recente afirma que as mulheres são menos propensas a mentir e a enganar do que os homens. Sim, nem todos mentimos da mesma forma nem pelas mesmas razões, mas está comprovado que, neste campo, os homens levam o troféu. O estudo foi elaborado e publicado pela psicóloga Maryam Kouchaki, que garante que as mulheres têm menos propensão do que os homens a ocultar factos, em termos gerais, e que quando o fazem, raras são as vezes que têm como objetivo protegerem-se a si mesmas.

Porque é que os homens e as mulheres mentem de forma diferente?

A junção de quatro estudos sobre o tema concluiu que, das 1300 pessoas analisadas, a grande diferença entre as mentiras dos homens e das mulheres estava na causa: os homens tendem a mentir para se beneficiarem a eles próprios e as mulheres tendem a mentir para “proteger” outras pessoas.

Segunda a psicologa Tamara de la Rosa, citada pelo S Moda, mentir de forma constante e repetida pode ser contraproducente, mas mentir para proteger alguém é algo “natural na vida”. Ainda assim, a especialista afirma que não se pode generalizar a situação. Afinal de contas, as mentiras dependem de vários outros fatores: a personalidade de quem mente, a educação, experiências e circunstância. Mas garante que se fosse preciso fazer uma distinção entre sexos, os homens mentem mais para proteger a sua própria reputação e as mulheres a dos outros.

Quando questionada sobre as possíveis razões, Tamara de la Rosa afirma que pode ser devido à pressão social exercida sobre o homem como sendo “o responsável e forte da sociedade” e a mulher como a “que se preocupa com os demais”. Ainda assim, volta a ressalvar a ideia de que no universo da mentira, como em tantos outros, as coisas não devem ser vistas “nem tudo no branco, nem tudo no preto”.

Mentir está nos genes? Sim, está

Alvaro Bilbao, neuropsicólogo e autor de vários livros ligados ao funcionamento do cérebro, afirma que a capacidade de mentir está ligada a vários sistemas neurológicos. E ressalva: todos nós temos a tentação de mentir de vez quando, mas se tivermos autocontrolo conseguimos desviar-nos da tentação e impulsividade de mentir e eleger a verdade em prol da mentira.

Mas mais do que apenas o foro psicológico, também a biologia entra neste campo. O cérebro humano depende também de várias hormonas para tomar as suas decisões e as mulheres grávidas são exemplo claro disso. Uma mulher grávida altera completamente os seus níveis de estrogéneos e oxitocina e isso muda também a sua forma de pensar. A mulher tem tendência a pensar e sentir que pode fazer de tudo para proteger o seu filho e isso leva-a, inevitavelmente, à forma altruísta como tende a mentir.

 

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