Esta médica promete dar luta às varizes

“Cada vez mais as mulheres são ativas e não querem interromper atividade habitual”, começa por analisar Joana de Carvalho. A médica especialista em cirurgia vascular trabalha diariamente com mulheres e homens que vivem e procuram por fim às varizes e diz que o número de pessoas com a doença – e com “preocupações estéticas” – e que a procuram tem vindo a aumentar.

O objetivo do tratamento que realiza (Cryo-Laser e Cryo-Sclerotherapy) passa por remover as varizes – tão inestéticas como, por vezes, dolorosas – com o mínimo dispêndio de tempo e sequelas deixadas por tratamentos habitualmente usados neste tipo de patologia. “Este tratamento combina três tecnologias (o laser, a secagem e a crioterapia) e utiliza a tecnologia da realidade aumentada, o que permite ver as veias que alimentam os vasos. Ao tratarmos dessas veias, conseguimos atuar de forma mais definitiva, duradoura e eficaz”, explica a especialista. Garante assim que “o desconforto é diminuído”, que “o efeito aumenta”, levando “mais facilmente ao seu desaparecimento”, sustenta.

Importada do Brasil, a técnica usada por especialista, “única a fazê-lo na Península Ibérica” tem um custo que pode ir “de 200 a 1500 euros, dependendo da extensão”. Até ao fecho desta peça, não foi possível obter uma reação oficial da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular sobre este tratamento.

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No entanto, ao Delas.pt, Joana de Carvalho explica que esta opção “utiliza técnicas já certificadas”, mas que agora surgem combinada num único tratamento. “Pelo facto de estarem reunidos no mesmo tratamento, tal permite que haja uma dose mais baixa de cada um deles, diminuindo efeitos colaterais, tornando-o ainda mais seguro”, reitera, vincando que duas a três sessões podem ser necessárias para eliminar as marcas de uma condição que atinge sobretudo as mulheres e cuja origem não é, ainda, possível ser tratada.

A especialista, com clínica no Porto e consultório em Lisboa, garante não haver sequelas para lá de “algumas equimoses – o que é natural num tratamento desta natureza -”, embora recomende “por precaução” que “se evite a exposição ao sol durante duas semanas após o tratamento”. Lembra, contudo, que “é possível fazer a vida completamente normal, é possível voltar a fazer exercício, ginástica logo no dia seguinte e sem qualquer contraindicação”.

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