Estamos mais feministas?

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Estudo norte-americano revela que as preocupações em torno do feminismo estão cada vez mais presentes na sociedade

Seis em cada dez mulheres e um terço dos homens norte-americanos definem-se a si próprios como feministas ou muito feministas. Estas são algumas das principais conclusões de um estudo, com mais de 1600 inquiridos, levado a cabo pelo jornal ‘Washington Post’ e pela Kaiser Family Foundation. Nesta investigação e convidados a classificar o movimento, 70% dos entrevistados considera que o feminismo é hoje mais poderoso e influente (70%) do que agressivo (43%). Há ainda 30% dos participantes que vê esta causa como desatualizada.

Neste inquérito nacional, que decorreu telefonicamente entre os dias 21 de maio e 17 de junho de 2015, conclui-se também que 7 em cada 10 entrevistados consideram que o movimento está a ganhar dimensão e que são as mulheres mais novas que mais estão otimistas em relação a este crescimento. Pouco menos de metade destas revela que tem usado as redes sociais para expressar os seus pontos de vistas nas redes sociais.

As mulheres que têm entre 50 e 64 anos integram o grupo etário que se reconhece mais nas questões feministas, 68%. Por contraposição, só 51% das inquiridas com idades compreendidas entre os 35 e os 49 anos tem perspetiva semelhante. As mulheres que têm mais de 65 anos (39%) dizem não se rever nas linhas defendidas atualmente pelo movimento (38% consideram que as suas causas estão representas). Só as mulheres mais novas, com idades entre os 18 e os 34 anos, sustentam que a causa está a refletir o que as preocupa.

As escolhas que as mulheres fazem para elas próprias, bem como a discriminação são, exatamente na mesma proporção (44%), as razões que estão a impedir que o sexo feminino atinja a total equidade face aos homens, conclui o mesmo estudo.