Estas são as mulheres que se destacaram na ciência em 2016
29/12/2016
Delas
Ana Catarina Fonseca, investigadora do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa, foi distinguida com a Medalha de Honra L'Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência. O prémio distinguiu o estudo da cientista sobre a deteção de alterações em doentes com AVC. Leia aqui a entrevista que a investigadora deu ao Delas, na altura.
Elvira Fortunato é a primeira investigadora portuguesa a receber a medalha Blaise Pascal, da Academia Europeia de Ciências. A inovação na criação de transistores de papel valeu à cientista a atribuição desta importante distinção europeia, recebida a 19 de novembro, em Bruxelas. (Facebook: Gustavo Bom/Global Imagens)
Em 2016, seis projetos portugueses, todos liderados por mulheres, foram selecionados, pelo Conselho Europeu de Investigação, para receber apoio financeiro no valor de mais de 11,5 milhões de euros. As investigadoras escolhidas foram Alexandra Marques, da Universidade do Minho (projeto ECM_INK), Renata Basto, do Institut Curie em França (projeto CHOMONUMBER), Ana Rita Cruz Duarte, da Universidade do Minho (projeto Des.solve), Sara Magalhães, da Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (projeto COMPCON), Susana Chuva de Sousa Lopes, da Academisch Ziekenhuis Leiden na Holanda (projeto OVO-GROWTH) e Sílvia Maeso, do Centro de Estudos Sociais (projeto POLITICS). (Fotografia: Shutterstock)
Celina Turchi ficou entre os 10 cientistas do ano para a revista 'Nature'.A epidemiologista brasileira foi distinguida pela investigação que permitiu associar a microcefalia à infeção pelo vírus zika, uma das epidemias que marcou o ano de 2016. (Fotografia: DR)
A física nuclear americana Elena Long também foi escolhida pela mesma revista como um dos 10 cientistas mais influentes do ano. O contributo desta cientista transexual para a sensibilização contra a discriminação de que são vítimas os físicos que provêm de minorias sexuais foi o motivo da distinção da 'Nature'. (Fotografia:DR)
Alexandra Elbakyan é uma espécie de hacktivista, ou Robin dos Bosques digital, se quiser, que desafiou as publicações científicas convencionais, ao disponibilizar ilegalmente no seu site Sci-Hub 60 milhões de artigos. Apesar de controversa, a 'Nature' decidiu incluir a estudante de programação do Cazaquistão no top dos 10 cientistas mais relevantes do ano. (Fotografia: Wikimedia Commons)
Os progressos científicos que aconteceram em 2016 foram muitas vezes conquistados por equipas lideradas por mulheres. Algumas delas premiadas ou destacadas por publicações internacionais da especialidade.