Estes são os erros mais comuns de quem segue uma dieta rica em proteína

O consumo elevado de proteína é uma das estratégias mais usadas na perda de peso. No entanto, a dieta hiperproteica não é para todos e pode até conduzir a alguns problemas de saúde. Quem o diz é Daniela Duarte, nutricionista dos ginásios Fitness Hut, que alerta para os perigos mais comuns do consumo excessivo de proteína.

Um dos erros que esta profissional mais observa nestas dietas é a forte restrição de hidratos de carbono, sem distinção entre os mais complexos e os simples, rapidamente absorvidos pelo organismo. “É frequente existir a restrição quase completa de hidratos de carbono, tais como arroz ou massa em dietas hiperproteicas”, explica, adiantando que estes fornecem energia e que devem fazer parte de uma alimentação diária.

Embora reconheça que o consumo de carne possa ajudar quem procura um aumento da massa muscular, a nutricionista lembra ainda que a ingestão excessiva destes alimentos se traduz também no aumento de gordura saturada, o que prejudica a saúde. Vale a pena variar, por isso, na escolha da proteína e lembrar que esta não se resume à animal. A “aveia, quinoa, tofu, seitan ou mesmo leguminosas com o feijão, grão e lentilhas” são, por exemplo, boas alternativas proteicas vegetais.

Nem as proteínas vegetais nem animais invalidam, no entanto, o consumo de vegetais, que por vezes é esquecido quando o foco é “aumentar as fontes proteicas”, levando a um “défice de aporte de vitaminas e minerais”. Além disso, conclui, nem todos os metabolismos são iguais, podendo estas dietas inclusive prejudicar quem sofre de algumas patologias, tais como problemas reunais ou ácido úrico elevado. O melhor será, sempre, consultar um profissional antes de optar por qualquer dieta restritiva.

 

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