Estreia de Ana Bacalhau a solo vai acontecer antes do fim do ano

Ana Bacalhau
Fotografia de Rui Bandeira

A estreia a solo da vocalista dos Deolinda, Ana Bacalhau, o regresso dos Orelha Negra e a homenagem de Camané a Alfredo Marceneiro estão entre os discos portugueses a editar até ao final do ano.

Depois de ter integrado os Lupanar e de ser cofundadora dos Deolinda, Ana Bacalhau avança agora para um disco a solo, “Nome Próprio”, a editar em outubro, com vários autores convidados.

“Este disco é a minha forma de dizer que é um bocadinho do meu mundo. Agora é o momento que sinto que tenho de me cantar a mim“, explicou em maio à agência Lusa, quando lançou o single “Ciúme”.

Miguel Araújo, Samuel Úria, Jorge Cruz, Nuno Prata, Capicua, Márcia e o escritor Afonso Cruz são alguns dos que escreveram para Ana Bacalhau.

Para outubro está também previsto um tributo à escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol, para além dos novos álbuns da fadista Aldina Duarte, dos Blind Zero, “Often Trees”, “um disco mais progressivo e que apresenta uma banda renovada”, de Moullinex, ainda sem título, e dos guitarristas e irmãos André e Bruno Santos, “Mano a Mano Vol. 2”.

Outubro ficará ainda marcado pela edição dos discos de estreia do coletivo vocal feminino Sopa de Pedra, “Ao longe já se ouvia”, ao fim de sete anos de trabalho e de recolhas na música de raiz tradicional, e de Surma, “Antwerpen”, que será apresentado ao vivo pela primeira vez a 28 de outubro no Musicbox, em Lisboa.

Já este mês, além da estreia de Ana Bacalhau a solo e do regresso dos Orelha Negra, são editados os novos discos dos Time for T, “Hoping Something, Anything”, dos Lavoisier (dupla que junta Patrícia Relvas e Roberto Afonso), “É Teu”, de Mimicat, “Back in Town”, de Tiago Bettencourt, “A Procura”, do fadista Marco Rodrigues, que conta com canções escritas Carlão, Boss AC e ÁTOA, e da banda de Braga Grandfather’s House, “Diving”.