97,4% dos alunos que participaram nos dois anos do projeto Tablets no Ensino e na Aprendizagem, da Fundação Calouste Gulbenkian, passaram de ano. Uma experiência em duas turmas de uma escola secundária de Lisboa.
“Há alunos que gostam da tecnologia digital para fazer as suas brincadeiras em casa, jogos e tudo o mais. Mas tudo o que tenha que ver com escola…”; “O A., que era uma pessoa que não se interessava nada e, no final, melhorou imenso, fazia tudo e aplicou-se e motivou-se… Este aluno, neste projeto, encaixa muito bem. Eu dei-lhe 5, ele mudou imenso. Mudou da noite para o dia.”
Estes depoimentos de professores dos alunos envolvidos no projeto Tablets no Ensino e na Aprendizagem (TEA) espelham, de certa forma, a evolução que esta iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian conheceu ao longo dos dois anos letivos (2014-2015 e 2015–2016) em que foi aplicada. Ou seja, de início, quando um tablet foi entregue a cada aluno de duas turmas de uma escola secundária de Lisboa, a maioria, sobretudo os do ensino básico, revelou uma “atitude positiva face às tecnologias digitais” mas essencialmente para uso pessoal. Com o passar do tempo, os alunos, sobretudo os do ensino secundário, manifestaram uma reação muito positiva à introdução do tablet na aprendizagem, apresentando mesmo uma taxa de sucesso escolar próxima dos 100%.
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