Estudo: Idade média de compradores de sexo diminui

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[Fotografia: Istock]

O perfil de compradores de sexo diminui, registando-se um aumento do número de jovens rapazes que compram sexo, quer em contextos “recreativos”, quer através da internet.

Esta é uma das conclusões do estudo que olha ao detalhe para a prostituição em Lisboa e da autoria da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) e que pretende “dar a conhecer o sistema de prostituição na cidade, na dupla vertente dos intervenientes e da organização dentro desse mesmo sistema”, refere o comunicado.

Numa primeira análise aos dados desta investigação, que será apresentada ao detalhe a 29 de outubro, fica ainda evidente que “do total de entrevistados, apenas 15% é favorável ao reconhecimento da prostituição como atividade profissional”, refere a nota enviada à comunicação social. E especifica: “o enquadramento legal da prostituição é o único ponto que difere nas entrevistas. A referência aos direitos humanos e à dignidade das pessoas é central no discurso de quem defende o abolicionismo,”

O Estudo-Diagnóstico sobre as Mulheres no Sistema de Prostituição em Lisboa auscultou 38 indivíduos com idades entre os 24 e os 77 anos e insere-se no projeto Exit (que albergou recentemente um documentário que pode ser revisto aqui).

Os resultados finais vão ser apresentados no Seminário Internacional da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, que vai ter lugar em Lisboa e vai contar com a presença da presidente da PpDM, Ana Sofia Fernandes, de Ellen Aabø, encarregada de Negócios a.i. da Embaixada da Noruega em Portugal, Lina Lopes, presidente da Subcomissão para a Igualdade e Não Discriminação da Assembleia da República, e Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade.